sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Inimigo do Contemporâneo.

Meu inimigo não é real. Ele é uma idéia moderna. Travestida de uma saia evasê curtíssima, provocante, ao ponto de desabrochar as vergonhas. De olhinhos fechadinhos como a sorrir, quase chineses, delicados, doces, e que apesar de doces estão a sucumbir, cheirando suruba sexual.

Ele há de te prender com suas garras vermelhas indestrutíveis, mãos estas macias, pequeninas, que ativam anseios eróticos.

Apaixonante!

Personalidade histérica dotada de psicopatia.

De atuação desinteressada, quase budista, inferniza pelo silêncio no ato da resposta tão suplicada. E que apesar do silêncio, responde com milhares de enigmas hipotéticos.

Queres me sugar, me chupar, me embriagar através dos meus própios questionamentos. Mas não.. não irei me calar como a sociedade veloz, hei de te combater... penso entre duas hipóteses, escolho uma terceira.

Suplico aos Deuses..

Minha fé que de fraca não chegou ao céu.

Suplico ao poder público..

Melhor não, estou pendente com as autoridades.

O Autruismo talvez, está tão difundido em "segredos" e o bem alheio, poder espiritual é tudo.. quem sabe?

E enquanto tento vencer minha guerra, suicido. Crio novos inimigos e fortaleço seu exército que há de me destruir.... este que sou eu mesmo.



La Liberté guidant le peuple. Eugène Delacroix

Nenhum comentário:

Postar um comentário